segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Tempo do és.


Quem pensa que és para julgar um ladrão...
Recorda os sonhos que roubaste daquele a quem tu eras 

única alegria a fim de buscar teus próprios gozos?
Tu te tomas em tão grande conta que ignora aqueles cujo rumo dos dias desnorteou os delicados sistemas de energia?
Esquecestes por certo das noites que não conciliava o sono com teus pesares de planos desfeitos.
Quem pensa que és para julgar um assassino...
Lembra então quantas mortes já causou.
Não ria pensando estar de rima em rima.
Pois você ao pisar no solo mata milhares num só momento daqueles que cruzaram teu caminho.
Ah humanidade tão ambígua e pouco equânime.
Retira do ouvido a música que editas com memória falha.
Escutando enfim o som da Vida.

Ivoninha

3 comentários:

  1. Fiquei emocionado, é um lindo e realista poema. Parabéns!

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  2. Fiquei emocionado, é um lindo e realista poema. Parabéns!

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  3. Obrigada Joel mas é algo maior em mim que inspira. Que bom te tocou o coração, verdadeira sede da Vida!

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